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Substituir (?!)

Enquanto espero meu texto sobre a Copa - e as meninas para o choppinho de sexta! - vou falando de algo que li essa semana e incomodou muito. Saiu uma matéria no site da Super Interessante - que pode ser visto neste link aqui http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/redes-sociais-afetam-o-cerebro-do-mesmo-jeito-que-a-paixao/
Segundo a tal pesquisa de não-sei-onde, temos uma imensa satisfação ao fazer uma troca de tweet com um amigo, tão grande como quando estamos apaixonados. Que a revista me perdoe, mas essa pesquisa tem tanta cara de coisa comprada e paga pelos administradores das redes sociais.
Todos nós - e eu vou me incluir nisto - adoramos as maravilhas internéticas, mas vamos concordar que nenhuma delas passa perto de substituir qualquer coisa como o toque e a comunicação verbal/corporal humana. Nada pode substituir aquele olho-no-olho e corpo fala tão forte em todos nós. Mais que tudo, falamos com o corpo, expressões, mão, cheiro, toque. Nenhum tweet de amor chega aos pés de um abraço, de um olhar compreensivo e matador, aquele que muitas vezes faz nosso coração tremer e nossa mão suar!
Essa pesquisa foi paga! É claro que foi paga! As mídias e redes sociais precisam acabar com essa culpa que aflige a todos os adeptos nerds de plantão de não sair mais, de encontrar menos os amigos, se restringir a troca de elogios e comentários pelo mundo cibernético. Vamos todos admitir, é muito fácil e cômodo para todos deixar uma simples mensagem de parabéns no Orkut, ao invés de "perder uns minutinhos do dia" ligando para aquela pessoa que nem é tão próxima a você para falar umas palavrinhas de conforto.
No entanto, todos sabemos que não é a mesma coisa. Eu lembro como gostava de receber ligações no meu aniversário. Enfim, o tempo muda, a tecnologia avança e ficamos mais distantes uns dos outros, com conversas razas, sem profundidade. E assim continuamos a vidinha, sem perceber, mais longe dos outros, dos outros humanos, presos na frente do computador, perdendo tempo.

Bom, agora chega de falar! Vou ali beber minha cerveja.

O mais legal do seu texto é que a última frase comprova tudo que você afirmou! Você indo tomar sua cervejinha é a prova de que a vida social, a vida na rua é mais interessante que as redes sociais! hahahaa (ps: não que a gente não goste delas, a gente gosta bastante!)

Só faço concordar com você. Quando a pesquisa é estúpida demais, a gente pensa que foi comprada.

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