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Chegar ao mês "09" do calendário, para mim, é algo decisivo. Estranhamente, quando chega esse mês começo a fazer uma análise, como se fosse dezembro (ora, que precipitava!). Essa semana, ao completar a data no caderno da pós bateu uma grande tristeza. Fim de ano é algo bem triste, sem contestação. Começamos a ver que estamos ficando velhos, e o tempo está passando mais rápido do que se pode pensar!!! Que catástrofe... nunca fizemos a metade das coisas que imaginávamos.
Mas ai então é preciso analisar ano a ano: alguns são bons, outros não. Definitivamente, anos de transição não são tão legais, não mesmo! E daí que se formar, ser "adultinho", ter responsabilidades, contas a pagar... quantas mudanças.
Parei cinco minutos a minha atenção e, aí está: estou desde março aqui, longe dos meus pais, de grandes amigos, daquilo tudo que eu conhecia a tanto tempo. Estes fatores já tornariam isso tudo dificil. Mas o pior de tudo é ainda não ter um trabalho, e minhas perspectivas para o futuro serem tão incertas.
Estar "desempregado" é algo horrível, muito mais do eu poderia imaginar! E agora completaram-se seis meses, pareceu a eternidade. Foi, e continua sendo, horrível lidar com muitos e-mails enviados, cartas de apresentação, currículos e pouquíssimas respostas. É como enviar mensagens ao além! Ao menos vejo que não sou a única, e essa falta de resposta parece ser a maior aflição de todos que buscam o seu lugar na comunicação (é muito fácil, veja os depoimentos em páginas do Orkut como "trabalho para jornalistas").
É preciso ter experiência e conhecimento em saúde, gastronomia ou desenvolvimento de softwares... achei que havia escolhido jornalismo, não? É isso aí, bem vindo ao clube!
A incerteza acadêmica também não é das melhores. Os modulos estão acabando e qual será o tema da monografia? Tenho até novembro pra decidir isso. Segurança, meio ambiente, terceiro setor... ah, socorro, ainda preciso escolher o orientador! Se existe dificuldades para a construção da monografia, inscrição pra mestrado esse ano? Nem pensar. Que fuga, para onde eu vou?
É, não dá pra fugir. Preciso enfrentar minha nova realidade, não tão legal como a ideal.
Ainda restam quatro meses para esse ano acabar. Tenho esse um terço de ano pra mudar, melhorar minha auto-estima e me sentir alguém melhor. Ao menos, era o que eu buscava neste lugar: Rio de Janeiro.

gostei do texto !
é verdade,ficar desempregada não é algo muito agradavel,mais nunca se deve desistir.
O Rio de janeiro é lindo,se não tem o que fazer,se tá entediada é só ir para a praia...pisar na areia,veja como você vai melhorar rs.
Beijos :*

Adiantou dezembro, minha amiga? rs.

Bom, tua situação é uma batalha diária, bem como tua agonia deve ser assim também. Sinto algo em menor escala ao estar formado e continuar um pouco dependente dos meus pais, de certa forma...

Um ponto positivo talvez seja pensar que de março para cá você já venceu algumas batalhas. Pense no apartamento que você já conseguiu encontrar. Demorou um tempo, custou, mas conseguiu. Quem sabe o emprego seja a segunda batalha, só que um pouco mais custosa.

Quanto a tua pós, é algo que você só vai conseguir resolver em um dia de cabeça fria, que eu espero que consiga chegar para você...

E que no final das contas, você ainda consiga respirar bem olhando
sobre tudo isso, em DEZEMBRO.

E ó, bem longe do Rio de Janeiro, tem alguém que sente falta da melhor amiga dele, tá?

=*

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